Assistência psicológica à crianças, adolescentes em sofrimento psicológico decorrente de situação de desagregação familiar ou patologia familiar que interferem em sua inserção social e representam...
O que é?
O Projeto João-de-Barro presta assistência psicológica à
crianças e adolescentes em sofrimento psicológico decorrente de situação de desagregação familiar, falhas
das funções parentais ou patologia mental não diagnosticada que interferem em sua inserção social e
representam risco para si e para a comunidade. Esta intervenção tem caráter profilático e pretende evitar
soluções violentas: a medicalização precipitada e a judicialização desnecessária da vida privada.
Objetivos
Diagnosticar e tratar crianças, adolescentes e familiares que
apresentem sinais de conflitos, desajuste familiar, patologias mentais, comportamentos de autodestruição
ou agressividade dirigida ao outro/comunidade que impedem seu pleno desenvolvimento afetivo, cognitivo e
social na infância e juventude.
Recompor o tecido familiar
esgarçado, instituindo um lugar positivo de valor e de acolhimento para o jovem.
Criar com os membros da família um modelo de pacificação de conflitos conjugais
e/ou do grupo familiar que levam a situações de litígio e/ou violência.
Reinserir a criança e o adolescente em uma cultura de valores e ideais que lhe
permitam a construção de um projeto de vida e visualizar um futuro.
Público Alvo
Atendimento à crianças, adolescentes e seus
familiares em situações de desagregação familiar, falha na função parental ou patologia mental,
encaminhados pela rede socioassistencial, de saúde, judiciária e escolar.
Por que?
João de Barro é um pássaro que constrói um ninho para acolher
os filhotes e tanto o macho como a fêmea se ocupam da tarefa de alimentá-los e protegê-los dos predadores
e intempéries. Com essa imagem queremos ilustrar a importância da família como suporte essencial para o
pleno desenvolvimento da criança e do adolescente, cuja falha ou inexistência podem leva-los a um destino
funesto.
O sofrimento psicológico da criança/adolescente diante do esgarçamento do
tecido familiar aparece, inicialmente, através de sinais considerados insignificantes pelo entorno
familiar e inespecíficos pela rede de saúde e de proteção. Estes sinais ao serem escutados evita o
agravamento da situação e o inicio do caminho para violência, criminalidade, drogas, abandono do lar,
evasão escolar e demais condutas de risco.
Para interromper esse ciclo faz-se necessário um trabalho para que essas situações iniciais sejam rapidamente detectadas e revertidas com resultado profilático e para que se promova uma orientação eficaz à família/instituições com funções protetivas.
A Gestae propõe um acolhimento de forma sustentável na política da proteção da criança e do adolescente porque produz resultados que interrompem o ciclo da repetição e evitam a marginalização, a patologização e a exclusão social da criança e do adolescente através do resgate e fortalecimento dos vínculos familiares e restabelecimento da saúde mental.
Assistência psicológica direta à crianças, adolescentes e
famílias em risco pessoal e social em acompanhamento pelo Conselho Tutelar, pelas Varas da Infância e
Juventude e Varas da Família e Sucessões
Projeto realizado em 2014/2016
Para acessar o relatório do projeto, clique abaixo.
Compartilhar